Amor... essência imaterial!
Beijei-te a boca um dia... sabor que não se perdeu.
Estive em teus braços... arrebatamento ainda intransferível !
Contigo troquei ternas, sinceras juras (eternas!) de amor
e nele construímo-nos... (in)sensatamente(?)!
Escrevemo-nos as mais belas cartas... também de amor!
Passou o tempo... e quanto!!!! Quase inimaginável
...esse mesmo tempo que nos separou.
Foram outros os caminhos;
outras as descobertas;
foi outra, enfim, a vida... nossa vida!
Mas havia um presente secreto a nos ser entregue
...a finalização do resgate do que nos ficou indelével...
mesmo que o passado estivesse tão longe
e nossas histórias já fossem outras histórias
...e tão diferentes!
O invisível... (de onde veio? por que pousou em nosso caminho?) cristalizado em formas articuladas... nos encantou!
Mais forte que antes
renascer no que nunca foi morte.
Amor, Amor, Amor... essência imaterial !
Não há sentimento mais denso para perpetuar (ainda)
tantas e quase já cambaleantes esperanças