Ano novo. O que queremos colher?

Tudo passa, todo “fim” convida a um recomeço: o fenecer da noite prenuncia a luminosidade de um novo dia, o passado abriu as portas do presente, que escancara as portas do futuro: ao ano que vai, sucede um novíssimo ano, repleto de possibilidades... uma folha inescrita, aberta ao bem ou ao mal, uma página inédita, para reescrevermos erros ou editarmos mudanças.

Não existe mágica, nem intervenção divina. Deus nos entregou o destino da terra. Um mundo melhor, depende de pessoas verdadeiramente melhores. O bem não nasce do improviso, nem de intenções inertes, vontades ociosas, desejos omissos... o bem não é uma dádiva, é uma construção individual que contagia o próximo, disseminando num círculo virtuoso o bem coletivo.

Portanto:

Há motivos para acreditar, ter esperança, sonhar, pois tudo depende de cada um de nós, de nosso real querer, da estatura do nosso amor, do tamanho de nossa determinação e perseverança.

Ninguém pode fazer a nossa parte, nossa cota de colaboração é indispensável, nossa responsabilidade é intransferível.

Acreditar com discernimento, esperar trabalhando, sonhar sem ilusões. A vida é uma roseira, dá rosas e espinhos. O que queremos colher na florada do novo ano?