JOVENS E TEIMOSOS:

Jovens e teimosos:

Esta poesia

Eu escrevi, para.

Única mulher que eu amei

Tudo dei, a ela, tudo ela me deu.

A vida abençoou, nosso amor.

Na lavoura da vida, semeamos.

A esperança, e aquela sementinha.

Que cultivamos com fé, germinou,

Para nossa felicidade, colhemos.

Na lavoura da vida, a colheita maior.

A Graça, de conceber uma vida.

Mas, um dia nossa lavoura secou.

Nossas lagrimas de nada serviram.

O mal já estava feito, então brigamos.

Sem nada para levar, eu parti.

Deixando para trás a esperança.

Nada troce, alem desta grande dor.

Num coração amargurado, a lembrança.

Do menino que cresceu a meu lado

Comigo aprendeu a andar, falar.

A me chamar de pai, pedir um sorvete.

Sorrir para mim, beijar meu rosto.

Montar minha, perna brincar de cavalinho.

Assim por dois anos, tudo foi felicidade.

Até que uma briga sem motivo algum

Acabou por nos separar, para sempre.

Pois éramos jovens e teimosos.

Sem mesmo saber porque, brigamos.

Nos separamos, sem ao menos pensar.

Naquela criança que tanto amávamos.

Volnei R. Braga

Pensem, que uma criança não é um objeto,

e sim um ser humano, que vem ao mundo.

sem pedir, pensem bem! Será que ele merece

vir ao mundo para ser largado em alguma porta de

igreja, ou leitos de hospitais e orfanatos da vida

esperando por uma adoção, e apenas uma criança

que não pediu para vir, por isso respeitem esta criança!