...que importância tem a benção?

Gênesis 25: 31 a 34 – “Então disse Jacó: Vende-me hoje a tua primogenitura. E disse Esaú: Eis que estou a ponto de morrer; para que me servirá a primogenitura? Então disse Jacó: Jura-me hoje. E jurou-lhe e vendeu a sua primogenitura a Jacó. E Jacó deu pão a Esaú e o guisado de lentilhas; e ele comeu, e bebeu, e levantou-se, e saiu. Assim desprezou Esaú a sua primogenitura”.

Desejo, com muito amor, que a Paz esteja em sua vida, a Paz de nosso Senhor.

Existe um fator básico que é determinante para conseguirmos atingir os objetivos, no sentido espiritual ou secular. Posso entender isso, respondendo a uma pergunta elementar: que importância tem a benção para a minha vida? Você poderia me questionar a que tipo de benção estou me referindo, mas benção é sinônimo de objetivos alcançados.

No texto acima, temos duas situações bem definidas e representadas por Esaú, de um lado e por Jacó, de outro. Esaú chegou cansado e queria comer da refeição que Jacó havia preparado. Jacó perguntou se Esaú lhe daria a sua primogenitura, caso lhe desse o guisado, ao que lhe foi respondido que a primogenitura não lhe servia para nada, pois o que importava naquele momento era saciar a sua fome.

A negociação foi fechada. Esaú matou sua fome e Jacó ganhou, em troca, algo que desejava muito, o direito da primogenitura. Podemos até questionar que o preço pago por bem tão importante fora muito barato (um guisado com lentilhas), mas esse foi o valor aceito pelo Esaú! Era mais importante saciar a fome do que ser o primeiro filho de Isaque na sucessão familiar. O primeiro filho, o primogênito, tinha o direito de ser o sucessor na ausência do pai. A isso se dá o nome de primogenitura.

Vemos, no caso, as duas situações: Jacó queria muito ser o primogênito, pois apesar de ser gêmeo de Esaú nasceu depois e perdeu a benção da primogenitura para seu irmão. Esaú tinha a benção, mas num momento de dificuldade, a fome, achou que ela não valia de nada, pois importava mesmo comer e matar a fome naquele instante.

Parecia um fato sem maiores conseqüências, mas mudou a história! Se não fosse a insistência de Jacó em ser mais que o segundo filho, o que nem contava na ordem de sucessão familiar, não seria assim a expressão: Deus de Abrão, de Isaque e de Jacó! Com certeza no lugar de Jacó estaria Esaú!

Na nossa vida, temos bem claras essas situações. Estamos preocupados com o momento ou com um projeto de vida? Esaú se preocupou muito com o instante e perdeu a benção de uma vida inteira pela frente. Jacó queria mais que o momento e investiu no futuro, num projeto de vida a longo prazo. Os resultados nós conhecemos, muitas bênçãos na vida de Jacó.

E nós, que importância estamos dando para as bênçãos? Estamos preocupados em saciar a fome do momento ou queremos ter uma vida de bênçãos contínuas e vitoriosa?

A benção da primogenitura representava dar a devida importância para uma vida com valores bem claros e com objetividade, com apreço pela vida familiar, pois é onde começa tudo. Uma família tem que estar alicerçada na obediência dos ensinos do Senhor. Jacó representa isso para nos. Ele quis muito ser o sucessor de seu pai, pois o valor disso lhe faria muita diferença pelo resto de sua vida e até nossos dias.

O que queremos para a nossa vida? Comer apenas, pelo momento, ou plantar sempre para nunca faltar o que comer? Jacó planejou uma vida vitoriosa, sem imediatismo, e nós?

Muitas bênçãos e muita alegria para você e sua família, na Paz do Senhor Jesus.

Boa leitura: http://www.recantodasletras.com.br/e-livros/912034

João Carlos da Silva
Enviado por João Carlos da Silva em 27/03/2009
Reeditado em 08/04/2019
Código do texto: T1509437
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