SABEMOS QUE NÃO SOMOS IGUAIS

Sabemos que não somos iguais, mas entendemos verdadeiramente o que estas palavras significam?

Façamos uma analogia. O jardim todo fora semeado ao mesmo tempo, mas o surgimento das plantas não.

Elas não desabrocharam ao mesmo tempo. Cada uma cresceu e floriu segundo sua natureza.

Cada flor se abriu num tempo, com sua própria tonalidade, tamanho e viço. E essas diferenças nos fazem apreciá-las menos? NÃO! Aceitamos que na natureza tudo tem seu tempo, portanto achamos natural toda diversidade encontrada nela.

E porque agimos diferente com relação às pessoas?

Seria natural também entendermos que cada pessoa é dotada da sua individualidade, de acordo com sua natureza. Mas nós estamos sempre querendo violentar sua maneira de ser, de entender e até mesmo forçá-la a agir como nós achamos que deve ser.

Será que algum dia aprenderemos que necessitamos viver em grupos e compartilhar nossas diferenças, semelhanças e buscar a melhor maneira para sobreviver?

Será que algum dia entenderemos que precisamos e dependemos do outro, das suas diferenças, tão bem mostradas nas diferentes profissões, com as quais convivemos e que para toda a vida nos serão úteis?

Deus, na sua infinita bondade e sabedoria, fez cada filho seu, único e dotado de sua identidade própria e intransferível, para um completar o outro. Com certeza, esse Deus Criador se torna triste toda vez que vê as individualidades de cada um não serem respeitadas.

Nós, a exemplo das sementes que não germinaram ao mesmo tempo, temos nosso tempo que não cabe a ninguém medi-lo com a razão. Nossas diversidades, nossos múltiplos rítmos se completam, se enriquecem, se somam, resultando uma harmonia perfeita, sob a regência do grande maestro que é Deus.

anamauer