Meu Mestre

MEU MESTRE

Contavam que em certa aldeola um MESTRE já com seus sessenta anos, vivia ali com seus conhecimentos, seu tempo era preenchido com reflexões profundas que eram expressas com sabedoria para os moradores daquele lugar.

Não queria o MESTRE criar discípulos, não queria ser seguido, nem tampouco imitado, queria apenas extrair das pessoas o que elas tinham de melhor, levando-as a se tornarem pessoas melhores.

Certa vez interpelado de que forma conseguiriam ser como ele,

respondeu que, mesmo que nascessem cem vezes, não conseguiriam, uma vez que cada ser humano é único, que nasce e cresce por si, que cada um traça o seu destino e o quanto deseja se desenvolver e ainda concluiu com um exemplo:

-“Cada folha de uma planta é tão importante quanto a outra, desde a primeira que ajudou a planta a romper a terra na hora de nascer e que em seguida caiu para fertilizar o solo, quanto a que veio para proteger o fruto do sol forte e da chuva até que o fruto amadurecesse, depois foi ao solo como a primeira, quanto as últimas que estão bonitas da última brotação, cada qual com o seu ciclo tem a sua importância, porém no final todas vão ao solo.”

Se ficarem comigo, tombarão comigo, se me imitarem, cometerão os mesmos erros que eu, mas se seguirem os meus ensinamentos crescerão mais que eu, serão melhores que sou, assim me orgulharão.

Aluno- Edson

O Poeta da Solidão

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Enviado por O Poeta da Solidão em 24/11/2009
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