Você
Olho a terra sendo coberta pela fumaça
Das florestas que você queimou
Ouço lá ao longe o troar dos canhões
Sinto no peito a dor, pelo irmão que tombou.
Você usou as palavras sagradas
Mas nenhuma delas, você nos ensinou.
O mundo que era pra ser um mundo de todos
Num mundo de poucos, você transformou.
Aquele menino que foi morar na rua
Sem teto e sentindo fome, ele assaltou.
Antes de ir à escola uma arma conheceu
Maldito instrumento que você fabricou.
Quem sou eu pra julgar os seus atos
Não sou a justiça eu falo apenas por mim
Na esperança de atingir o seu coração
Porque você, não pode ser tão insensível assim.
Pelotas: 29 / 12 / 2009
Olho a terra sendo coberta pela fumaça
Das florestas que você queimou
Ouço lá ao longe o troar dos canhões
Sinto no peito a dor, pelo irmão que tombou.
Você usou as palavras sagradas
Mas nenhuma delas, você nos ensinou.
O mundo que era pra ser um mundo de todos
Num mundo de poucos, você transformou.
Aquele menino que foi morar na rua
Sem teto e sentindo fome, ele assaltou.
Antes de ir à escola uma arma conheceu
Maldito instrumento que você fabricou.
Quem sou eu pra julgar os seus atos
Não sou a justiça eu falo apenas por mim
Na esperança de atingir o seu coração
Porque você, não pode ser tão insensível assim.
Pelotas: 29 / 12 / 2009