PAPEL DE PALHAÇO
Por: Ana Carolina
Inspirado em “Eu, etiqueta” de Carlos Drumond de Andrade.
PAPEL DE PALHAÇO
Vive-se um momento em que as pessoas estão preocupadas apenas em ter e não mais em ser, que é o que realmente deveria se prezar!
Como conseqüência dessa nova forma de vivenciar o estar no mundo, todos viram um utensílio do giro de capital. Mas de que forma?
Além de comprar uma marca , faz-se a divulgação da mesma sem qualquer tipo de remuneração.
A ignorância é tamanha, que essa “coisa” antes chamada de ser humano, faz da sua grande incompetência de ser o que não é, uma ridícula vangloriação.
A grande procura está na originalidade, mas a falta de cultura e perspectiva é tanta, que não se dão conta de que está se perdendo o que é único, a identidade.
O pior de tudo está em compactuar com todo esse ilusionismo, mesmo sabendo do grande “papel de palhaço”, o qual se está exercendo.
Ana Carolina