PAPEL DE PALHAÇO

Por: Ana Carolina

Inspirado em “Eu, etiqueta” de Carlos Drumond de Andrade.

PAPEL DE PALHAÇO

Vive-se um momento em que as pessoas estão preocupadas apenas em ter e não mais em ser, que é o que realmente deveria se prezar!

Como conseqüência dessa nova forma de vivenciar o estar no mundo, todos viram um utensílio do giro de capital. Mas de que forma?

Além de comprar uma marca , faz-se a divulgação da mesma sem qualquer tipo de remuneração.

A ignorância é tamanha, que essa “coisa” antes chamada de ser humano, faz da sua grande incompetência de ser o que não é, uma ridícula vangloriação.

A grande procura está na originalidade, mas a falta de cultura e perspectiva é tanta, que não se dão conta de que está se perdendo o que é único, a identidade.

O pior de tudo está em compactuar com todo esse ilusionismo, mesmo sabendo do grande “papel de palhaço”, o qual se está exercendo.

Ana Carolina

Ana Carolina
Enviado por Ana Carolina em 11/08/2006
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