de regresso aos meus amigos, aos que me lêem...
eis-me de regresso, qual ícaro, voando, de novo, sobre a esperança.
não importa se o desamor envenena a vida, se vivo, se resisto e na palavra construo muralhas, defesas intransponiveis.
estou de regresso depois de ter atravessado o negrume da dor e na expectativa da convalescença, acreditar que o pesadelo e o sofrimento se tenham esfumado e ficado para sempre num bloco operatório.
volto à pátria que há em mim, sublevando os silêncios,
libertando os exilios.
em tempos mascarados, por covardias e iras, albergo um coração onde os amigos são a causa suprema da existência e do apreço.
obrigado a todos!
estou de regresso. aos meus amigos. aos que me lêem.