Síndrome do “inho”

Wilson Correia

Café virou cafezinho.

Sono foi feito soninho.

Amor ele dizia amorinho.

Amigo era amiguinho.

Viveu assim:

diminutivamente.

Mediocrezinho.

Um parco de um serzinho.

Foi ao pó sem sequer ter

sido poeirinha.

No túmulo ele ganhou uma

homenagem: “Aqui jaz uma

pessoainha".