tempo de letras (indicação)

Eu, Anita, indico.

Apenas uma palhinha do romance "Eu, Casanova, confesso", de Flávio Braga:

"[...] Usei batina apenas para conseguir maior aproximação das carolas, trajei farda pensando em como as mulheres adoram um uniforme e alguma autoridade sem fundamento, dilapidei pequenas fortunas para despir damas que estabelecem um preço para cada peça de roupa, menti no ouvido de futuras amantes como quem diz o que não acredita mas sabe o que dele se espera, roubei de ricos e pobres sdem fazer distinção de classe, aspirei sempre à conquista do impossível, sempre coloquei a carne, único reduto do humano a que temos completo acesso, em primeiro lugar, bebi menos para avançar sobre as mulheres dos que bebem mais, fui devoto às mulheres, ao jogo, ao café e à literatura. vivi como um filósofo, morro como um cristão."

Apaixonante!

Eu, Casanova, confesso (Editora Record); de Flávio Arruda