Felicidade...

Eclesiastes 11: 8 - “Porém, se o homem viver muitos anos, e em todos eles se alegrar, também se deve lembrar dos dias das trevas, porque hão de ser muitos. Tudo quanto sucede é vaidade”.

É difícil olhar para o mundo atualmente e não ver os contrastes entre os povos. Contrastes sociais, de raças, de culturas, enfim de todos os tipos. Interessante também perceber que em todos esses contrastes não encontramos a felicidade como marca preponderante. Entendemos felicidade como satisfação pessoal e comunitária, sem essa busca desenfreada por subterfúgios que dê algum sentido à vida.

Se olharmos para os povos mais ricos, veremos as pessoas arrumando coisas para se ocupar e se sentir melhores, chegando a alguns exageros, como cuidar de animais como se fossem filhos de verdade ou como gastar milhares de dólares em cirurgias “reparadoras” como se nada lhes fosse mais importante.

Se olharmos para os povos mais pobres, os veremos numa miséria de alimentos e de vestimentas, crianças jogadas e mal tratadas, onde a esperança é morrer logo. Aí lembramos daqueles animais cuidados como pessoas de verdade e ricas, pois seus cuidados são muito mais dispendiosos.

Se olharmos para o mundo considerando seus contrastes raciais e culturais veremos a intolerância, a dominação e, como conseqüência, os conflitos e até guerras, ainda que não sejam explícitos.

A pergunta que não quer calar é: porque todos, inclusive os que têm muito dinheiro e poder, parecem estar atrás de algo que não encontram, a felicidade?

Poderíamos pensar numa resposta simples tal como: a felicidade é inatingível e efêmera, pois pode significar coisas diferentes para cada um. Pode até ser, mas não parece responder a questão.

Como o ser humano se afastou do seu criador, que representa a justiça, o amor e, por assim dizer, valores que foram deixados para trás com esse distanciamento, fica cada vez mais difícil acontecer a satisfação pessoal e comunitária, pois passaria necessariamente por esses conceitos: justiça e amor. E sabem porque? Justiça e amor são de caminho único na origem, ou seja, parte de nós, mas chega até nós também pela outra mão, o retorno. Desta feita, sem a justiça e sem o amor podemos pensar que somos felizes, mas isso nunca vai acontecer. Quem vai nos respeitar, quem vai ser justo conosco ou quem vai se sentir bem conosco e querer o nosso bem, sem o amor?

Sem justiça e sem amor não há calor humano e isso faz a diferença. Quando alguém diz que gosta de seu cãozinho é porque encontrou nele um carinho não encontrado no seu próximo, mas também significa que seu amor ao próximo pode estar distante.

A insatisfação pelos dissabores normais da vida não significam infelicidade, no máximo podem significar momentos tristes, mas que passarão com certeza.

Se aprendermos com Jesus, que é manso e humilde de coração (portanto veremos justiça e amor em suas ações), com certeza nosso fardo será mais leve porque aceitaremos os momentos difíceis e aproveitaremos ainda mais os momentos bons. Nunca deixaremos de entender que nossas dificuldades são potencialmente maiores quando estamos usando nossos próprios métodos, ou seja, distantes dos princípios de justiça e amor.

Ao aceitarmos andar segundo os princípios ditos e cumpridos por Jesus, estaremos fazendo parelha com ele, assim aliviando nossos fardos. Sabe o que isso significa? Estar jungido a Jesus significa que ele estará dividindo conosco nossas dificuldades, tornando-as mais leves e mais suportáveis.

Nossa felicidade está em termos como objetivo viver segundo o exemplo de Jesus, com justiça e amor. Mesmo que você faça a última plástica da moda, se você estiver fora do foco da justiça e do amor para com Deus e ao próximo, sempre terá uma nova cirurgia a sua espera e, com certeza, não será a última!

Fique com Deus.

João Carlos

Boa leitura: http://www.recantodasletras.com.br/e-livros/912034

João Carlos da Silva
Enviado por João Carlos da Silva em 12/11/2010
Reeditado em 22/03/2012
Código do texto: T2611393
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