QUANDO NÃO HÁ PALAVRAS

Sou eu, ignorante das letras e das palavras profundas que tocam a alma, mas mesmo quando não há palavras, nem motivos para sorrir, continuarei buscando onde está a felicidade, pra te fazer feliz na minha humilde concepção e simplicidade.

Quero acreditar que a saudade que machuca, também me consola e revivo momentos que acredito um dia voltarão a estar entre nós.

Quantas vezes juntos silenciosamente nos olhamos, olhamos e derrepente começamos a gargalhar, sem motivos aparentes, tanta felicidade hoje sei que estava em nosso coração e simplismente por estarmos juntos já nos bastava para sermos felizes.

Quanta vezes precisei do teu abraço sincero, aconchegante, apertado, para sentir-me protegido.

Quantas vezes precisei do toque do aperto de mão, para me sentir realmente seu amigo e sentir como voce é importante para mim.

Quando não há palavras, quem grita é minha alma pedindo mais um pouco de você.

Quando não há palavras, talvez tudo que fizemos poderá ser esquecido ou talvez haverá outros momentos tão especiais, mas tento buscar nas ondas do mar esquecer momentos vividos, mas o vento me traz o que insisto em vão tentar esquecer.

Quando não há palavras, apenas me calo e ouço o refrão da velha canção que ouviamos juntos para apenas recordar, como você hoje me faz falta.

Quando não há palavras, apenas recordações povoam e afloram meus sentimentos para apenas tentar buscar em mim mesmo um pouco de você.

Quando não há palavras, sento no meu velho piano de nome estrangeiro, sacio minha sede na bebida de tenra idade, dedilho notas de um desconhecido Vivaldi, abro a janela de faço meu concerto para o mundo, tentando te encontrar em vão.

Quando não há mais palavras, apenas recordo calado, quanta falta entre tantas pessoas você me faz.

Quando não há palavras...

Ao meu PAI, que ja se foi...

Aos meus amigos imortais...

GUARNIERY
Enviado por GUARNIERY em 30/12/2010
Reeditado em 22/03/2011
Código do texto: T2699949