A MINHA VITÓRIA

A MINHA VITÓRIA

Vós que atraiçoa, desleal, eis que vos faço nobre!

Pérfido, infiel, falta-lhe a fé jurada;

Alimentai-vos com o banquete da minha vitória.

Vós, cujo desgosto esta no bem alheio;

Que acompanhado de ódio deseja possuir o que o outro tem;

Eis que vos faço nobre, ofereço-lhe o banquete da minha vitória!

Vós que aborrece ou quer mal, por que vives em guerra sem causa?

Ò hostil, por quê maquinares a ruína de quem promove a paz?

Darei-lhe todos os dias um banquete:

A minha vitória será o vosso alimento.

Daniel de Menezes Costa