Augusta Schimidt

Com gosto de lágrima
A chuva cai
Molhando minha alma
Pega de surpresa
Pela maledicência

Pobre ser
Que por excelência
Está neste mundo
Em forma de mortal como eu

Quem pensa que é pobre ser?
Que faz uso da palavra
Com a intenção macabra
De aviltar corações?

Sua alma negra
Vestida de medo
Destila o veneno
Da prepotente arrogância
Achando que é um deus

Pobre ser!
Pobre mortal!
Desce do pedestal
E junte-se ao mundo

Seja um justo!
Usa a palavra para disseminar o amor!
Faça o certo
Seja o mundo que todos queremos

Seja a luz a iluminar as trevas
Para que possamos segui-lo sem tropeços
Plante sementes de sabedoria
Para que possamos colher de suas mãos
A verdadeira razão de estarmos aqui

Apele...
Apele paz para todos
Apele o amor sem distinção
Apele justiça
Apele abaixo a discriminação.

Este é um grito sufocado,
Um desejo irmanado
De boas vibrações
Para o mundo que se apresenta
Pelos corações em tormenta
Pelo momento atual conturbado
Onde seres exaltados se esquecem
De que o homem precisa de amor
De respeito
Pelo bem maior que é a vida que Deus lhes deu.

Campinas/27/10/2006
12,30h


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Augusta Schimidt
Enviado por Augusta Schimidt em 27/10/2006
Código do texto: T275112
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