UMA BREVE PAUSA...

 

 

Olhou para dentro de si mesma e o que viu foi nada mais do que a vontade, cada vez mais frágil, de continuar. O desejo de seguir, mas a impossibilidade de fazê-lo. O que sentiu foi aquela sensação de impotência, diante do inevitável, do improvável. Nada que pudesse deter em suas mãos ou em seus pensamentos. Resignação e não revolta. Armas depostas e a rendição final. Preciso de um tempo – pensou! Para me recompor; reordenar meus sentimentos, encontrar um novo rumo, reparar minha bússola. Após esse pequeno intervalo, quem sabe, voltarei mais fortalecida. Sem pesares, sem dores ou ressentimentos, sem angústias; onde poderei escrever meus versos, com a alma em paz!

 

EU VOU... MAS EU VOLTO!