Meiga Rosa

Dois pares de olhos me espiam. Atravessam o tempo a nos separar. Me

prendem na fresta do tempo. Já não consigo mais sair dali. E fico a

olhar. Vejo ao redor. Tantas flores, tantos olhares eternizados. As

flores são de absurda presença. De suaves pétalas, dançam seu

vermelho-cor por entre as lágrimas do fio. Sonho ! Quanto quisera ser a meiga rosa. Quanto quisera ser...

Maria
Enviado por Maria em 30/04/2011
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