NOTA DE REPÚDIO

Queridos amigos Recantistas.

Esse é um espaço que foi criado (creio eu, e me corrijam se estiver errado) para a publicação de inspirações literárias e o intercâmbio daqueles que se dedicam a essa majestosa arte. Contudo, para o meu desapontamento, nem sempre tem sido essa a postura de alguns que por aqui se classificam como escritores e simultaneamente se desclassificam enquanto criaturas humanas.

Não é a primeira vez – e quisera seja a última – que recorro a esse espaço para protestar, denunciar e repudiar atos insolentes e desrespeitosos, patrocinados por canalhas que se escondem por trás de máscaras fakes e ocupam sem vasto tempo de desocupação com procedimentos odiosos de ataque e ameaças tanto à minha pessoa quanto a alguns daqui, por quem em nutro profundo apreço e carinho.

No que diz respeito a mim, são duas as variantes: uma horda imbecil de maridos, noivos e namorados lotam meu email e eventualmente deixam recados no próprio Recanto, com mensagens esdrúxulas, acusações ridículas e manifestações de ciúmes que envolvem a mim e suas companheiras. A outra parte é composta por cretinos que se dizem comprometidos com algumas de minhas leitoras ou parceiras de poesias, os quais se acham ameaçados por minha presença virtual e poética na vida delas. Em ambos os casos, as intimidações, ameaças e xingamentos são corriqueiros. Muitas das poetisas a quem dedico homenagens, a quem comento ou sou comentado ou mesmo com quem já duetei, são citadas por esses idiotas, que se dizem ligados a elas sentimentalmente. Todos, invariavelmente, são daqui mesmo do Recanto e muito provavelmente vivem relações amorosas virtuais com essas poetisas (coisa que abomino), razão pela qual entendem possuir o direito de agir dessa forma em nome da preservação do que acreditam ser “sua propriedade”.

Para ambos os casos, não me canso de dizer e falarei novamente: eu sou um homem muito bem resolvido em meus sentimentos e extremamente centrado em meus propósitos. Tenho 16 anos de relacionamento ininterrupto com minha esposa Gisa (único e eterno amor que professo). Daqui a menos de 30 dias, estarei completando 40 anos de idade. Isso significa que não me cabe mais o procedimento infantil, a mentalidade inconsequente, o ato leviano e a patifaria que tipifica o caráter dos pulhas. Quando penso em meu verdadeiro tesouro, que é minha família, eu me reporto á velha convicção de que tenho muito perder com a desconsideração desses valores e que obtenho lucro celestial e paz de espírito quando me valho das virtudes que a opção pelo respeito me ensinam. Portanto, senhores idiotas, saibam mais uma vez que não sou ameaça á vida amorosa e conjugal de ninguém. Desafio qualquer um a provar que eu tenha relacionamentos paralelos por aqui. Desde que iniciei minha jornada nessas paragens, sempre exaltei a figura de minha esposa e o exemplo vitorioso de nosso casamento e mesmo nos meus momentos de crise interior, de sofrimento agudo, de decepções mortais e de tristeza profunda, jamais fiz uso dessa plataforma e do meu dom literário para expor negativamente minha vida matrimonial. E a razão disso é bem simples: eu amo a minha esposa e a amarei até depois da vida!

Do mesmo modo, não queiram os parvos igualmente entender que um homem como eu perderia tempo com brincadeiras virtuais. Sou um pai de família de levanta muito cedo e deita muito tarde, todos os dias. Trabalho com dedicação fora e dentro de casa. Além disso, a carreira literária me impôs uma série de responsabilidades, as quais encaro com muita seriedade, posto que sinalizam um maravilhoso crescimento na aceitação de meu trabalho. Em virtude disso, tenho que atender a milhares de pessoas que aguardam por meu carinho e atenção, não só aqui no Recanto, como em diversas outras redes sociais, onde, graças a Deus, minha obra se acha espalhada e eu angariei inúmeras amizades. Por isso, não estou disponível para servir de produto nas prateleiras dos supermercados platônicos de uma mente fraca qualquer. Não me acho á mercê das lacunas e frustrações vividas por quem me lê. Na melhor das hipóteses, direciono minha obra para injetar esperança nos corações das pessoas. Quero que elas acreditem no amor e é disso que mais gosto de escrever. Qualquer outro resultado não é de minha responsabilidade e tampouco produto de minha prévia intenção. É bom que se saiba também que não uso outros perfis por aqui. Não tenho contas fake, pois não preciso, não gosto e nem quero agir às escondidas. Quem age dessa forma deixa claro suas pretensões de deslealdade, pois através de ações subterrâneas consegue dar ocasião a seus intentos sujos, e eu, graças a Deus, de nada disso necessito e a tudo isso repudio. O que consta em meu perfil: dados, nome, idade, foto, tudo corresponde à verdade sobre mim, deixando claro que não sou um homem de dupla face e nem um covarde que se esconde por trás de uma máscara fake para poder driblar as investigações daqueles a quem eventualmente esteja traindo. Portanto, caia por terra toda e qualquer dúvida quanto aos meus propósitos aqui e que ninguém duvide da minha honra, pois a vida não me deu beleza e nem bens materiais, mas me proporcionou o legado da dignidade; coisa que eu guardo a sete chaves na paz de minha consciência.

Quanto às pessoas amigas que tenho aqui, preciso ressaltar a vergonha que sinto diante do fato de que muitas delas são alvo do ataque e da ofensa de pessoas covardes e mentirosas, as quais se dizem envolvidas num tipo de relação qualquer comigo. Lamentavelmente ao longo desses 03 anos tem sido assim e ultimamente tem ocorrido com grande frequência esses ataques, sendo todos eles de péssimo nível, agressivos ao extremo e repletos de um tom ameaçador. Muitos se afastam de mim por medo dessas situações ou por suspeitarem (para minha tristeza) que eu de fato tenha algum envolvimento com tais pessoas. Sendo assim, preciso dizer que a ninguém dei autorização ou procuração para agir em meu nome, para atacar quem quer que seja e se justificar com certos ciúmes de minha pessoa. A única criatura humana a quem eu devo satisfações de meus passos é a minha esposa. Somente ela tem o direito de considerar meus atos por aqui como sendo certos ou errados. Só ela pode indicar a conveniência ou a inconveniência das amizades que constituo aqui. E se porventura, alguém tivesse o direito de enciumar-se dessas relações, esse alguém seria ela. Levando em conta que em meu casamento nunca tive qualquer problema em virtude disso, ninguém, portanto, deve se arvorar desse suposto direito. Peço aqui desculpas públicas a quem tem sido vítima dessas mentes tresloucadas e doentias. Peço que utilizem dos mecanismos tecnológicos de bloqueio desses emails ou mensagens, que me ajudem a identificar indícios que possam levar à identidade dos tais (para que tome as providências cabíveis), além de simplesmente desconsiderarem seu teor, pois a verdade a ser abraçada está na autenticidade da amizade que constituímos e não no volume dos latidos vãos que provém desses cães desocupados.

Peço publicamente ao Recanto das Letras que dificulte na medida do possível o acesso a esses perturbadores da paz alheia e que saiba banir exemplarmente de seus quadros, todos aqueles que comprovadamente agem dessa forma suja e abjeta por aqui.

Que Deus abençoe a todos e que a minha indignação seja perdoada, caso, mesmo sem querer, eu tenha ofendido alguém.

Muito obrigado!

Reinaldo Ribeiro
Enviado por Reinaldo Ribeiro em 12/05/2011
Reeditado em 12/05/2011
Código do texto: T2965222
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