" Fábula do preguiçoso "

Havia um garoto.

Muito preguiçoso.

Morava numa casa fria.

Era inverno.

A janela estava aberta.

O garoto era mesmo muito preguiçoso.

Todas as noites ele ligava a televisão.

Diariamente dormia com ela ligada.

Sua mãe sempre ia até o quarto pegar um cobertor.

Cobria-o diariamente para que não passasse frio.

O garoto era demasiadamente preguiçoso.

De manhã acordava aquecido.

Não se preocupava com o frio.

Sua mãe sempre o cobria.

Um dia as coisas mudaram.

A mãe estava cansada demais.

Adormeceu depois de um dia intenso de trabalho.

O filho passou frio naquela noite.

Sua preguiça era maior que o frio que passava.

Na manhã seguinte acordou resfriado.

O garoto era infinitamente preguiçoso.

Fez vinte e seis anos semana passada.

Agora, o garoto não é mais um garoto preguiçoso.

O homem é preguiçoso.

Ainda passa frio no sofá da sala.

MORAL: quem acostuma-se com os favores que lhe são prestados, acostuma-se também à dependência constante de outrem. Além disso, não preocupa-se em favorecer o próximo. Não prevê que o futuro sofre mudanças e não compreende que somente a força de vontade própria é capaz de alterar o destino de si mesmo.

Paulo Hirami
Enviado por Paulo Hirami em 09/07/2011
Código do texto: T3085754
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