VERBORRAGICO E VERBOSO

Meus amados aprendizes reparem em mais este ensinamento. Muitos foram chamados seguem seu curso para o aprendizado. A missão do professor é despertar os que foram apontados pelo Kosmo em rumo a redenção. Enquanto esses estiverem sob a responsabilidade de um guia, o guia se mantém por perto, pois sabe que no mundo existem muitos buracos nos quais um iniciante poderá cair. Não os deixarei cair em abismos, pois além dos percalços visíveis, há também os invisíveis, vindos das esferas espirituais. Nessas esferas existem muitos deuses que despertam os prazeres. Em contato com os prazeres não há remissão; pois um iniciante ainda sente desejos e os desejos automáticos só desaparecerão quando o principiante estiver pronto e convicto. Por isso meus novatos preparem a mente para absterem-se de muitas coisas. E o primeiro alerta é o de nunca se misturarem com os profanos. Se for inevitável, não sejam verborrágicos. A verborragia é própria do indouto: aquele que discute e utiliza um grande número de palavras, mas sem nenhum sentido verdadeiro, é verborrágico, pois na verborragia não há idéias abundantes. Sejam verbosos: a fluência com sabedoria expressa a verdade e a realidade. A exatidão pleiteia a sinceridade dos princípios corretos, é a representação fiel de cada valor e expressa o caráter. Livrem-se de tudo o que for medíocre. O medíocre não é nem bom nem mau. O vulgar está na mediocridade, não tem nenhum mérito. O medíocre é dependente; está sempre sujeito às decisões de outros. Aquele que se postar como dependente jamais será líder, pois está sempre sob o domínio de outros, ausente de autoridade e poder; é omisso.

Este texto foi retirado do romance “O Mentor

Hamynhas Mathnatha
Enviado por Hamynhas Mathnatha em 27/08/2011
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