O QUE HÁ NO TEMPLO SAGRADO DO BUDISMO TIBETANO?

Em um livro de Lobsang Rampa se lê: “Fiz minha iniciação como monge budista no Tibete, passei por tudo o que se espera, segui os longos trâmites e as difíceis provas exigidas, e um belo dia pude entrar sozinho no templo sagrado do budismo tibetano. Após três dias de solidão e jejum, pude entrar no Santo dos Santos, do mosteiro de Lhasa. Quando entrei no templo fiquei espantado, porque no lugar do altar havia um homem e uma mulher envolvidos numa relação sexual. Isso era Deus”.

E depois, num movimento contrário, muito oportuno, ele acrescenta: “Muita gente vai se chocar com isso, mas vocês não sabem a impressão que sofri quando entrei em uma igreja católica e vi, como imagem de Deus, um homem crucificado.”

Nossa religião é de poder, e não de amor. Nosso pai Jeová sacrificou o próprio filho, não é? É uma coisa espantosa essa, e poucos se detêm a fim de pensar nisso. No começo das coisas, uma rebelião (dos anjos) e o castigo terrível (o inferno). Depois, a condenação do conhecimento (a árvore do bem e do mal) e novo castigo terrível (expulsão do Paraíso terrestre).Depois a crucificação de Cristo (amor) a fim de aplacar o ódio divino! Seria difícil imaginar outro começo mais trágico e mais cruel para a humanidade.Ódio, prepotência, pecado, castigo... Isso é dogma da Igreja Católica, Deus matou seu filho para nos salvar.

Vivemos buscando a perfeição, a iluminação, a saída de nós mesmos, o desenvolvimento espiritual, e mal consideramos esse caminho real para a transcendência: o contato amoroso.

José Ângelo Gaiarsa (Amores Perfeitos , pag. 56 – Editora Gente)

José Ângelo Gaiarsa
Enviado por Kal Angelus em 29/08/2011
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