167- Morte

"Silenciosa madona da tristeza,

A morte abriu-me as catedrais radiosas,

Onde pairam as formas vaporosas

Do país ignorado da Beleza.

Num dilúvio de lírios e de rosas,

Filhos da luz de uma outra Natureza,

Que entornavam no espaço a sutiliza

Dos incensos das naves harmoniosas!

Monja de olhar piedoso, calmo e austero,

Que traz à Terra um tênue reverbero

Da mansão das estrelas erradias...

Irmã da paz e da serenidade,

Que abriu meus olhos na Imortalidade,

À esperança de todos os meus dias!"

Chico Xavier

Não morre quem em seus entes queridos vive.Eu acredito.

Maria Neusa em novembro de 2011

maria neusa
Enviado por maria neusa em 02/11/2011
Código do texto: T3312650
Classificação de conteúdo: seguro