A N O   N O V O

Evaldo da Veiga

O Ano Novo Chinês, Judaico, Cristão, dos esquimós, 
de certas comunidades indígenas, cada qual iniciando
 em sua data, isso é bom... 
Creio mesmo que o Ano Novo inicia a cada instante e 
que cada indivíduo tem seu Ano Novo particular. 
Todavia, como se faz necessário comemoração grupal,
sensações partilhadas, algumas datas destacam-se 
sobre as individuais.. Isso não é mal, necessariamente, 
dá um certo gozo grupal ... rsss
Mas nem bem sei o que pretendo dizer sobre o Novo Ano.
 Talvez queira dizer o que todo mundo diz, ou pretende, 
que ele será melhor, bem melhor
 e vai por aí, no mundo da mesmice.
Isso é bom, o otimismo ajuda a desbravar caminhos, 
mas não seriam necessários alguns mecanismos 
de correções na acomodação de espera 
que grassa em nosso país? 
Sempre conheci os brasileiros como otimistas, 
mas no fundo mesmo o que sinto 
é que são acomodados, sobremaneira.
Um pouco além: até falta percepção elementar
 para perceber que está ruim e que é preciso mudar.
E eu diria que não é tão difícil e que não exige grandes
 esforços, basta priorizar, fazendo um movimento por vez..
E eu até garanto, muito pouco se tem a fazer, bastando buscar outro alicerce onde se sustenta o êxito de cada um, 
o social e o do país, como um todo.
Que o povo acorde, ao menos para perceber que  pra votar se deve aprender...
Assim, banindo os canalhas da vida política, o Brasil melhora, mesmo sem esforço, mesmo nessa preguiça sem vergonha da maioria de nós em modificar valores.
Uns fazem esforços sobre humano, trabalham nas construções civis e gastam 4, 5, 6 horas de deslocamento entre o trabalho
 e a casa. Dormem pouco, se alimentam mal 
e são eles os que de verdade constroem, 
assim como outros que atuam em atividades
 sacrificantes e insalubres e são pagos com um salário mínimo.
Evitando o alongamento e para fechar o entendimento, 
relembro as reclamações públicas do Sr. Valdir Pires, Ministro da Defesa: - “vejam o meu contracheque que ainda tem o desconto do imposto de renda, é um salário incompatível 
com um Ministro de Estado”...
Já disse em texto anterior e repito: o Sr. Valdir ganha 
o que daria para pagar a 35 trabalhadores 
que recebem um salário mínimo; e, além, mora em Mansão,
tem serviçais, seguranças, carros e combustível, luz e gás, telefone, tudo a custa do contribuinte, do povo. 
Com isso quero dizer que temos que descobrir 
como se livrar do Sr. Valdir e de outros entraves, malditos estorvos na vida do país.
Só isso.

PS.: desejo tudo de bom, dias alegres
e felizes, mas, desejo ainda, reflexão sobre 
verdadeiros valores. Saibam que se esperarmos,
em atuação política, pela oposição, nada feito,
 porque no país, situação e oposição
valem pouco, quase nada.
Temos que mudar, a nós mesmos, e daí,
partir pra mudar o país.
Se estiverem de acordo, repassem esse texto  aos amigos,
é necessário trocar idéias, informar.
Beijos e abraços.
Evaldo.


evaldodaveiga@yahoo.com.br