MARCAS DE 2011

“Marcas do que se foi, sonhos que vamos ter...” (Os Incríveis).

É dessa maneira que pretendemos iniciar o novo ano que está às portas. Que 2012 chegue recheado de expectativas, que realmente tenhamos aprendido mais com nossos erros do que acertos. Isto sim, porque acertos são nossas metas, nossas obrigações, já os erros são provenientes e incontestes da nossa incapacidade de planejar, do nosso modo de agir desregradamente, sem um mínimo, quem sabe, de compromisso. Tenho plena consciência que, como ser humano, falhei em muitos aspectos, não satisfiz as expectativas de muita gente, inclusive às minhas, embora tenha até me esforçado, mas, paciência, as coisas não acontecem da forma e com a mesma velocidade que esperamos, o Senhor do tempo, Deus, está atento aos nossos comportamentos, aos nossos devaneios e como Ele nos ama, sempre dá um “puxãozinho na nossa corda”, para que não avancemos além das nossas capacidades de ação.

Para esse ano que se finda, louvemos e agradeçamos a Deus pela nossa permanência em família e também pelos nossos entes que partiram para a nova vida, porque tudo deve ser encarado como um ciclo donde todos os viventes terão de passar. Ainda assim, enquanto há vida, as esperanças perenizam e devem nortear para o bem comum, lugar de difícil acesso, mas de fácil trânsito quando eleito como essencial e altruísta. Nossa alma se regenera.

Sabemos que a vida nem sempre oferece o mesmo sol para todos, mas pior se permanecêssemos de braços cruzados. Às vezes até que oportunidades surgem, nós é que não temos a perspicácia de agarrá-las, daí, ficamos devendo a nós mesmos e a sociedade, sobretudo porque não vivemos em uma ilha e a na partilha subtraindo-se o mínimo, este fará falta ali adiante. Nestes casos, o melhor caminho é renovarmos nossas forças que se enveredam para novas energias e assim, solidificam nossa satisfação e ideal de sermos úteis. Nem pensar em ser diferente, a história não existe por acaso e por isso, tem testemunhado grandes e inusitadas situações de instabilidade, iniciada por esse desnivelamento social, tênue e deficiente, onde poucos podem muito e muitos podem quase nada.

Desviando instantaneamente o ideal proposto, mas somente para exemplificar, o nosso país alcançou o sexto lugar na economia mundial, não que ele tenha se desenvolvido com tanta celeridade, da noite para o dia, é que o capitalismo está em crise, prestes a falir, principalmente na Europa e isso vem refletir na economia do mundo inteiro, fruto da desenfreada corrupção que se tornou prática e até se banalizou nas hostes superiores, no caso do Brasil, em todos os poderes e níveis. E quem são as primeiras vítimas? Exatamente aqueles que não vão gastar milhares de dinheiro em uma só noite de “réveillon”. Os órgãos controladores são altamente eficientes em controlar os contribuintes e se esqueceram de criar mecanismos internos para conter os insanos por facilidades e aos danos corruptíveis de quem deveria dar o exemplo.

Mas, ao ano que se inicia, tudo começa do “zero”. Então está na hora de baixarmos a cabeça, fazermos uma reflexão friamente, sem culpa e nem ressentimento de tudo que passamos, que fizemos ou deixamos de fazer. Bom, o que foi proveitoso, ajustemos e o que não foi substituamos por alternativas. Elas existem e estão ao nosso inteiro dispor. É só uma questão de determinação.

Boas festas!!