Sobre o Nascimento dos "14 Versos"

Amigos,

Adquiri a mania de escrever logo após alguma muita alegria. Talvez para prolongá-la. Acho que é um bom hábito porque me faz bem. Mas não acho que devo me insurgir contra quem discorde...

Por isso, pelo licença pra dizer o que sinto. Pra falar um pouco sobre a noite de ontem, sobre o lançamento do meu sexto livro – "14 Versos" – em Cordeirinho, Maricá.

"14 Versos" foi um projeto ambicioso. Um livro de poesia com 388 páginas, com todos os poemas contendo quatorze versos, apresentados de diferentes maneiras. Claro que a poesia não precisa de tanto. Mas insistentes como eu talvez não pensem assim. Ou não temam tanto a quantidade.

Não foi apenas um coquetel, com pessoas na fila para o autógrafo – fila, coisa que não me preocupo se algum dia terei. O lançamento foi agraciado com um show dos nossos amigos transformistas de Cordeirinho. Viviane Walker à frente, no comando da administração de um sonho inconfundível. O sonho da transformação. Com a carga emotiva de sempre. E a prova de que a emoção contagia. Era o que se via no salão. Além (ou por conta) das vestimentas impecáveis, dos trejeitos e maneirismos, da seriedade profissional e abusiva que tem o artista quando pisa o palco pra mostrar à platéia o que está muito além do que ele já é. Uma fé. Mas não apenas isso, não fosse a comovida intenção de transformar a ação em super-ação!

Um lançamento que há de ficar por muito tempo, senão todo, no meu coração.

Presenças luxuosas de Bia Chacon, autora da quarta capa do livro, com o esposo; de Sérgio Gerônimo, responsável pelo texto de apresentação, com Mozart de Carvalho; e a dos poetas/amigos de sempre Neudemar Sant’Anna e Rinaldo Leite, além de meus irmãos, Nancy, Jair e o Miro e muitos outros amigos. E, é claro, de Mariangela Mangia, o motor do Poveb, responsável por toda a alquimia da festa, sempre presente pra se doar, dispensando por completo a necessidade de que lhe façam o pedido.

Mais do que isso, amigos, só a felicidade. E esta a gente encontra de vez em quando. Normalmente quando menos se espera.

Cordeirinho, Maricá, 22/01/2012

Aluizio Rezende

Aluizio Rezende
Enviado por Aluizio Rezende em 22/01/2012
Reeditado em 25/02/2012
Código do texto: T3455904
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