“Nem sempre podemos fazer as nossas escolhas”

Quando fazemos nossas escolhas não podemos adivinhar o que pode acontecer de imprevistos e nem sempre estamos preparados em enfrentá-los.

Mas a vida é assim tudo vai acontecendo, fica difícil evitar e diante destes acontecimentos, todas as nossas expectativas e sonhos nos deixam muito frustrados, mesmo assim, temos que ser fortes para não nos abater...

Se olharmos para traz vamos perceber que outros semelhantes ainda sofrem e nem sempre não nos damos conta.

Quando algo acontece em nossa vida, como exemplo ter um filho com deficiência é muito difícil aceitar a princípio e ao mesmo tempo compreender: é natural que pensamos assim, porque nem tudo está ao nosso alcance de entender, talvez não seja permitido...?

Mas temos que receber de braços abertos, amar, cuidar e fazer tudo que estiver ao nosso alcance e nunca lastimar pelo peso que pode vir a nos abater e nem por isso nos impeça de quando o cansaço mental ou físico nos afetar, sem pensar, reclamar!

Mas isto é compreensivo porque somos frágeis e humanos.

Se fomos escolhidos para essa missão, mesmo que não compreendemos o porque.

Lamentar e nos desesperarmos de nada vai adiantar, precisamos estar sempre de plantão em alerta e qualquer que seja o beneficio que conquistamos em prol deste nosso filho, com certeza é uma vitória: uma paz nos transmitirá e devemos aproveitar estas oportunidades e reverter em proveito á nós mesmo: desfocando um pouco a rotina habitual.

Acredito que se agirmos assim sempre terá um pequeno descanso de vez em quando, que será de grande utilidade para nosso corpo e também a nossa mente...

Nota: minha filha Andreza hoje com 34 anos, tem paralisia cerebral, espásticas, que significa o comprometimento nos quatros membros ela é totalmente dependente, porem "entende muitas coisas e participa socialmente dentro do seu entendimento, é muito carinhosa e tem uma energia de um anjo...” Hoje ela depende de alguns medicamentos contínuos: temos que estar sempre monitorando seus pulmões eu e sua Mãe Rosária, vivemos integralmente dedicados a ela e dentro de algumas possibilidades saímos um pouco da rotina nos revezado e ficamos torcendo para seus órgãos vitais não nos preguem nenhuma surpresa: por certo vamos sofrer muito!

Este depoimento é totalmente baseada na forma que encaro esta situação: que é especial! É por isso que tenho a necessidade de estar canalizando minhas energias, talvez também, quem sabe minhas frustrações e para dar continuidade de uma sobrevivência menos estressante, eu desabafo escrevendo e outras pessoas que estejam nesta mesma situação esperam que os ajudem...!

Abraços!

Minha filha Andreza Santana de Oliveira, com paralisia cerebral Espástica: nascida em 19 de Novembro de 1977 em São Paulo.

José Deoclécio de Oliveira

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José Deoclécio de Oliveira
Enviado por José Deoclécio de Oliveira em 14/04/2012
Reeditado em 12/12/2013
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