MÁXIMAS
MÁXIMAS
Ayres Koerig
Não condenar sem provas, mesmo que as incertezas que atapetam a estrada por onde trilhas te levem a quase certeza da traição. Lembra-te sempre, que este quase, precisa ser afastado a fim de comprovar-se deveras o fato.
Se o amor é lindo como já o disseram muitas pessoas, batamos então também, palmas para a fidelidade, que é o elo que prende dois corações ao se tornarem um só.
O homem nasce inteligente e mais e mais se aperfeiçoa buscando ser sábio; às vezes, porém, não pode discutir com um ignorante, coisas que aquele está acostumado a fazer. Pode-se deduzir então: Onisciente, o que sabe todas as coisas é só Um.
A felicidade não é egoísta: ela quer sempre estar acompanhada de pessoas ou coisas.
Não penses jamais em ser o que não és... Deixa que os outros digam quem tu és.
Lembra-te: Perdão e amor moram juntos.
Cada dia que passa é mais um dia de vida que tiveste ou é menos um dia de vida que vais ter?
Nas longas estiagens, a terra aguarda a chuva para a normalização do seu patrimônio... Nas tuas desventuras, quando a miséria bate à tua porta, será que podes encontrar alguém que te dê a mão? O único que estará contigo sempre, quer na alegria, quer na tristeza, posso te afiançar é Deus; e em tudo Nele, podes confiar.
O trabalho sempre é cansativo, mas enobrece. A ociosidade só às vezes cansa, mas avilta sempre.
As mãos calejadas documentam o trabalhador braçal; as palavras, o sábio.
Sábio é aquele que sabe tudo o que sabemos e muito mais do que não sabemos.
Se houver divergência entre mim e ti, solicitemos um mediador para convergir nossos pontos de vista, porque só um de nós, está certo.
Na escrita, a síntese bem feita dá mais possibilidade de entendermos o que o escritor quis dizer.
Se examinarmos uma caveira pode-se afirmar o seguinte: “Hoje eu sou o que tu foste ontem. E amanhã eu serei o que tu hoje és”!
Jesus foi um grande filósofo quando compara certas pessoas com sepulcros caiados: por fora impressionam pela beleza; por dentro pela podridão da matéria.
“Por fora, corda de viola*, por dentro, pão bolorento”!
Angariamos conhecimentos no passado, para vivermos o presente e idearmos o futuro.
*Cordas de viola brilham porque são de metal.