Simpatia e Antipatia Terrena
Dois seres humanos que se conheceram e se amaram em uma vida, em uma próxima vida podem se atrair, sem lembrar que os seus Espíritos já conviveram intimamente. Geralmente, essas ligações íntimas se baseiam em afeições sinceras entre os Espíritos. Eles se aproximam em situações chamadas de fortuitas, ou ao acaso, mas na realidade são atrações que faz com que se procurem através da multidão. A recordação da existência passada teria inconveniências, pois não conhecemos essas uniões, dentro de um conjunto programado, no nível de evolução que nos encontramos. Após a morte se reconhecem e ficam sabendo quanto tempo ficaram juntos, e quantas vezes isso aconteceu.
O magnetismo, que ainda não entendemos plenamente é a bússola responsável por essa atração, ou repulsa, com ligações mentais, que ainda não conhecemos. Da mesma maneira que aparece a simpatia, existem os Espíritos antipáticos a outros Espíritos, sem mesmo nunca se terem conhecido. Isso não quer dizer que se tratam de Espíritos maus, mas por uma falta de similitude no modo de pensar. Agem de maneira diferente, todavia, à medida que vão se elevando, essa antipatia desaparece.
É sempre a mesma coisa nas diversas vidas terrestres, até que tenhamos um certo nível de pureza. Uma pessoa má sente antipatia por aquela pessoa que possa julgá-lo e desmascará-lo. Mesmo vendo uma pessoa pela primeira vez, percebe que ela vai desaprová-lo. Esse afastamento se torna, então, em ódio, inveja, e inspira o desejo de fazer-lhe mal. Já uma pessoa boa, sabe que não será compreendida por ele, por isso, também sente repulsa, pois não participam dos mesmos sentimentos, entretanto, o bom não sente ódio, contenta-se em evitá-lo.