Cá estou eu, aqui, a pensar, imaginar, sonhar;
 
 
Sentada, ensiesmada, a observar, ouvindo as batidas do meu coração, uníssonas, a chuva que cai!
 
 
Peço ao Senhor que leve com a chuva, as mazelas que me consomem ...
 
 
E me limpe, me purifique dos resquícios do meu passado, da velha mulher;
 
 
Aquela, que ficava a chorar, lamentar...
 
 
Olhando a chuva caindo, relembrando do que era antes...
 
 
De se perder no labirinto do outro ser!

 
 
 
Então te lavei com água, e te enxuguei do teu sangue, e te ungi com óleo. Ezequiel 16:9