O fim do mundo

Tem se falado muito no final do mundo, depois que a Internet divulgou alguns acontecimentos extraordinários, e se anunciou o término do calendário Maia em dezembro de 2012. O mundo não vai acabar, pelo menos nos próximos milhões de anos. O que já está acontecendo, é a promoção do nosso globo. Deus quer que toda a sua criação progrida moral e intelectualmente, e suas habitações, os planetas de todo o Universo, também progridam para abrigar populações em níveis diferentes de evolução.

A Terra, durante muito tempo, abrigou seres primitivos, que se iniciavam no período hominal, desconheciam qualquer tipo de progresso material, inclusive o fogo. Encontrava-se no estágio I de evolução. Posteriormente, foi promovida para o estágio II, que é o atual, onde vivem as almas que passam por provas e expiações, encontrando-se o predomínio do mal sobre o bem.

O planeta está agora sendo promovido para o grupo III, chamado de regeneração, que abrigara seres com menos imperfeições, onde o bem predominará sobre o mal. Uma espécie de descanso para as almas que forem promovidas para um planeta de regeneração. Uma parte da população atual, está sendo removida para outro planeta preparado para recebê-la, pois ainda não possuem pureza suficiente para aqui permanecer. Por isso, não haverá uma catástrofe universal, que acabe com todos os habitantes, haverá, sim, pequenas catástrofes que levarão milhares de seres. Essa promoção é gradual e não repentina.

A vida neste planeta será seletiva. Só permanecerão aqui aqueles que possuem inclinação para o bem, e apenas reencarnarão Espíritos comprometidos com o bem. Kardec explica esses acontecimentos no livro A Gênese. No item 27, do capítulo 18, vamos encontrar: “Tudo, pois, se processará exteriormente, como sói acontecer, com a única, mas capital diferença de que uma parte dos Espíritos que encarnavam na Terra aí não mais tornará a encarnar. Em cada criança que nascer, em vez de um Espírito atrasado e inclinado ao mal, que antes nela encarnaria, virá um Espírito mais adiantado e propenso ao bem.”

Essas informações que Kardec nos forneceu, há 150 anos, podemos ver que estão acontecendo. Quem não conhece algumas crianças diferentes de outras, muito mais dóceis, compreensivas e tolerantes? Estas são certamente parte dessa geração nova que Kardec dizia.

Roberto Valverde
Enviado por Roberto Valverde em 13/10/2012
Código do texto: T3930368
Classificação de conteúdo: seguro