A impotância de cada um

Há certos momentos na vida que achamos que estamos sem horizonte sem amanha , sem destino ....., nos perguntamos o que fazemos aqui ? porque e para quê ? se num belo dia vamos embora sem levar nada nem mesmo nosso precioso corpo ......

Depois de muito chorar , muito sofrer e tentar entender o mundo , a vida e as pessoas , continuava a me sentir inútil . Não sou uma grande mulher , não fiz grandes coisas , nem nada importante para mudar o mundo , enfim sou mais uma dona de casa entre tantas .

Mas apesar de todos esses sentimentos e sofrimentos existencialistas , eu encontrei um caminho que me levou a ver a vida de uma outra maneira e a olhar a “minha vida “ com outros olhos ...os olhos do amor da gratidão...gratidão por Deus , que me deu a vida , uma outra oportunidade , uma mãe maravilhosa , irmãos , amigos , saúde ..., e o maior presente que uma mulher pode receber ..., um filho .

Um filho que precisa de mim , do meu amor , dos meus cuidados e proteção , se sou capaz de manter uma casa em ordem , cuidar de um marido e juntamente com ele educar outro ser humano , isso só quer dizer uma coisa ..., eu sou importante . Meus conhecimentos , cultura e sabedoria não morreram comigo , alguém os levará a diante , estarei sempre viva .

Quando me dei conta de que eu não estava aqui a toa de passagem , que eu tinha algo para fazer e algo importante ..., educar uma criança que um dia será adulto e um

cidadão , e educar bem , para que mais tarde eu não tenha que ver meu filho fazendo barbaridades ..., e isso é que e difícil de saber, se você esta fazendo a coisa certa ..., então que motivo a mais eu preciso para me sentir importante , estou ajudando a construir um pais , uma sociedade e talvez até um mundo novo , pois só depende das pessoas um mundo melhor e nos estamos educando essas pessoas .

Não temos noção do quanto somos importantes ate que olhamos para trás e enxergamos como nossos pais foram importantes em nossas vidas ....e agora chegou a nossa vez de ser alguém .....

Giselle Cristina

giselle santos
Enviado por giselle santos em 01/03/2007
Reeditado em 01/03/2007
Código do texto: T397466