A ti que me lês...
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Tarsila do Amaral

 
Não tenho conselho para dar-te,
Não tenho receita para oferecer-te,
Não tenho palavras mágicas para falar-te,
Não tenho ideias mirabolantes para dizer-te,
Tampouco tenho iluminação divina a trazer-te,
Assim, não há mensagem especial a escrever-te,
Quiçá segredo para encontrar a felicidade revelar-te...

Quero tão somente, do amor contar-te...
Quero partilhar centelhas do amor feito pão, feito teia, feito luz, feito elo, feito mosaico, feito arte...
E dizer-te que partilhar o amor, não é coisa de mestre, mas de alguém que descobriu que: quem parte e reparte, fica com a melhor parte...
Ah, o amor é capaz de transformar o mundo e salvar a humanidade...
Experimentar a infinitude do amor genuíno, a partir de tua vida, é o que venho convidar-te...

O amor cura!
O amor sacia!
O amor salva!
O amor cuida!
O amor exige!
O amor tolera!
O amor educa!
O amor liberta!
O amor acolhe!
O amor perdoa!
O amor espera!
O amor é miraculoso!
O amor é fonte de vida!
O amor, ama... infinita, genuína e incondicionalmente, ama!

Descobrir isso não é tarefa simples... não há passe de mágica, é incomparável ao amor romântico e fantasioso dos contos de fada...
Mas, vale a pena nessa busca empenhar-se...
Pois, quem encontrou o amor, jamais se aquietou... 
Esse encontro por si só exige resposta, exige atitude, exige tomada de decisão.
Ninguém jamais, após encontrar o amor permanece indiferente, visto que encontra-lo é sentir e deixar pulsar...

E o amor pulsa...
Pulsa na vida, pulsa no desejo de viver...
Pulsa no ser e no seu fazer... assim nasce a mais bela poesia, se das letras... o jardim mais encantador, se das flores... a pintura mais criativa, se das telas... o prato mais saboroso, se das panelas... Em qualquer fazer, onde o amor é a razão... ele pulsa, pulsa, pulsa e cria sem distinção... 

Mas, descobrir o amor demanda disciplina, exercício contínuo de reflexão em busca do autoconhecimento, para descobrir primeiramente, em si mesmo e depois... em pequeninas porções, nas coisas simples do dia-a-dia, um gesto, um olhar, uma lágrima, um sorriso, um beijo, uma flor, uma pétala, um sim, um não...

Então, a alma se faz plena, serena, leve... despe-se de vaidades, inquietações ou qualquer pretensão que não seja amorosidade...
E, por saber-se simples, pequena, finita... a alma que ama partilha, partilha a alegria de sentir essa 'chama que arde sem queimar'...
Partilha esse sopro de luz que impulsiona a viver intensamente, celebrando o sentido da vida no it de cada instante, na singeleza de estar, de ser e amar...

Ama e sê feliz!
Que o amor ilumine 2013!
Gelci Agne
Enviado por Gelci Agne em 29/12/2012
Reeditado em 31/12/2012
Código do texto: T4058855
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