Dias e dias

Semanas com sete dias... Anos com trezentos e sessenta e cinco (às vezes seis)... E nenhum deles é igual.

Cada dia é único e deve ser assim! Alguns são vazios, tristes, cinzentos e passam devagar. Outros são alegres, produtivos, ensolarados e passam sem que a gente perceba.

O que realmente não enxergamos é que muitas vezes podemos escolher como serão nossos dias. Se estamos felizes, os dias são cheios de vida e cor. Se nos deixamos abater, os dias são escuros e sem emoção.

Um dia ao lado de quem se ama, por exemplo, é normalmente um dia alegre. Mas não custa deixar a palheta de cores à mão para o caso de começar a desbotar.

Naqueles dias sem cor é preciso ter jogo de cintura e procurar colorir a todo custo. Mas se as cores disponíveis não forem o suficiente pra dar vida a tudo, deve-se fazer o possível pra tinta render o bastante para avivar ao menos o mais importante: o coração! Esse não pode perder o tom jamais!

Se tem algo que devemos cuidar para nunca perder a tonalidade, é o coração. Se ele estiver incolor, tudo a nossa volta se torna apático, frio. Nos tornamos pessoas tristes, rancorosas e os dias ficam cinzentos e escuros. Ao colorir o coração, com aquele vermelho bem forte e bonito, refletimos cores a todas as outras coisas deixando o dia claro, ensolarado, com um belo céu azul e um esplêndido alaranjado ao entardecer, encerrando com tantas estrelas brilhantes que nem se pode contar numa noite de céu limpo e lua cheia.

Hellen Bravo
Enviado por Hellen Bravo em 06/06/2013
Reeditado em 06/06/2013
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