Eu ainda não entendo onde eu consegui estruturas para escrever esse desabafo a você. Que por questão de 24 horas me tomou por inteiro em voz de estremecer o equilibro da minha alma. De tomar meu coração em tão situação como se fosse meu dono e me penalizar-se pelo fato de te amar sem nunca ter lhe visto.

Parecia tudo tão em perfeito estado que sentia medo do inevitável que já era predestinado. Tudo não passou de uma grande mentira dentro de outra mentira que você mesmo criou. A minha grande mediante a sua simples existência lhe deixou inebriado pelo lirismo que em mim exalava.

Lhe reli por completo. Cada gesto, cada olha perdido de buscar entender um universo tão complexo que sou. Sei que lhe assustei e como sei. Mais inconscientemente fiz de um proposito, para lhe desafiar a fazer o que nunca teria coragem.

As vidas que em mim habitam gritaram naquele dia. E o mar não cansava de esculpir nas pedras o desejo de penetrar em você cada palavra que resolvi falar para lhe causar assombro.

Me julgaste da forma mais infame possivel. Seu pré-conceito lhe paralisou. Você busca pelo não imaginado, quando suas palavras já em mim pertenciam como o sangue que corre nas veias. Quando pisando em cima de todo orgulho que em mim pertencia, você não entendeu o recado quando disse que mudava meus sonhos: Eu só te queria minha vida para lhe fazer feliz do seu jeito.

Mais eu parecia duas. Parecia três. Eu era quatro. No tamanho da giganteza que tomei seus olhos, por ser aquilo que você jamais imaginava Não consigo mais falar sobre. Pois não fui feita para me conformar.

Samara Lopes
Enviado por Samara Lopes em 05/08/2013
Código do texto: T4421094
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.