Rascunhos em meus escritos

Só desejo que a minha alma não ficasse em rascunhos em meus escritos...

Por isso que o meu espírito divaga...

Voando... Em meus sonhos...

Por dimensões diferentes volitando...

Percorrendo caminhos...

Buscando novas sensações...

Ao menos que me façam sobreviver.

As pessoas me enxergam de longe, mas não podem ver as cicatrizes em meu olhar.

No entanto, as maiores marcas estão depositadas em meu coração.

Para elas eu sou tão pequena que não faço parte de seus mundos.

Só que em minha concepção, pequenas são elas...

Não conseguem ver a palmo de seus narizes que eu me faço grande diante da adversidade.

E noto-as como formigas aos meus pés.

Só queria encontrar o caminho certo...

Estou trilhando labirintos, atrás de respostas que não sei se irei encontrar.

Em frente ao espelho nada consigo visualizar...

Sinto-me um vampiro sedento por sangue...

Tenho sede de novas descobertas...

Este mundo aqui não é o meu.

Não pertenço a este lugar!

Não me venha dizer que estou ficando louca...

Os meus braços podem alcançar ainda mais do que as suas podres probabilidades...

Por isso, tranco-me atrás das portas que fecham o meu coração,

Libertando-o assim do mal que existe lá fora.

É assim que me mantenho ainda viva...

Tenho medo das surpresas que posso encontrar em seu espaço exterior.

O ser humano está cada vez mais vil e cruel diante da disputa de

poder e da ganância.

Por isso, sou livre...

Então não me diga ao contrário...

Sigo a minha intuição,

Sou a correnteza de um rio...

Sigo a minha direção...

Não é necessário que me digam o que tenho que fazer...

Vivo a minha maneira... Ao meu bel prazer!

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 20/10/2013
Código do texto: T4533530
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