Eu aprendi a contar

Ainda tenho o hábito de brincar

de sorrir à toa, de dizer eu te amo.

Não tente me compreender,

seria uma viagem sem volta.

As minhas manias me denunciam,

me deixam e me levam ao pó.

Só não posso perder os momentos

que meu coração insiste em estocar!

Qualquer dia desses verás,

que além de um menino bobo e sonhador,

sou ainda um eterno apaixonado pelo ridículo!

Faço-me assim, para não perder a piada

que o mundo exaustivamente vai contando.

Só necessito de tempo,

de ocasiões para verdadeiramente

dizer o que sinto.

Deveras, raramente isso acontece!

Meu tempo é regido pelo meu calendário,

não costumo marcar datas nem horas.

Entenda, o meu tempo não é o seu tempo,

eu o conto de trás para frente!

Daniel Cezário
Enviado por Daniel Cezário em 05/01/2014
Código do texto: T4637334
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