Crianças após a morte

Se homem só tivesse uma única existência e, após essa, teria conquistado toda sorte para a eternidade. Qual seria o merecimento da metade dos seres humanos que morrem em tenra idade, para gozar sem esforço da felicidade eterna? E com que direito elas teriam de se livrar das condições, quase sempre duras, impostas aos demais?

A justiça de Deus não pode ser assim. Pela reencarnação faz-se a igualdade para todos. Todos nós aos olhos de Deus não existem favoritos, sem exceção. O homem precisa ter o mérito das suas ações e responsabilidade.

Não é razoável considerar a infância como um estado de inocência. Não se vê crianças dotadas dos piores instintos, na idade que nunca aprendeu. Não se vê algumas trazerem inatas a astúcia e falsidade. De onde podem vir esses tratamentos tão diferentes entre crianças da mesma idade. De onde vem essa perversidade precoce a não ser do Espírito ainda pouco evoluído que a encarnou.

Aqueles que são viciosos progrediram menos e precisa sofrer as consequências das vidas anteriores. Outros já progrediram um pouco e parecem mais educados.

Assim a lei mostra para todos a Justiça de Deus. A cada encanação o Espírito vai progredindo, vai melhorando e cada vez sofre menos.

Roberto Valverde
Enviado por Roberto Valverde em 14/09/2014
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