A família e o álcool

Os garotos de hoje não são diferentes das meninas. Eles sonham com a liberdade e tornam-se prisioneiros dos tóxicos e das prisões. Mesmo aqueles que tudo têm para ser feliz, vivem nas drogas e se tornam até assaltantes. O álcool, entre os adolescentes, é coisa muito séria, é caso de polícia! Em todos os lugares ele é vendido para crianças e adolescentes, que vão aos supermercados e se abastecem desse tipo de droga. É comum ver esses meninos completamente embriagados nas festinhas familiares e nas festas em clubes, onde os pais, que deveriam dar o exemplo, são os primeiros a se embriagar.

O álcool está muito fácil na sociedade e as mulheres são as que mais se embriagam, e todos vêem, mas ninguém faz nada. O poder econômico é mais forte que a moral! Em qualquer barzinho as crianças e os jovens estão com um copo de cerveja, e ninguém se preocupa. Hoje é comum vermos, em algumas cidades brasileiras, crianças deitadas em praças e calçadas, completamente embriagadas. Nas portas dos “shoppings” os jovens sempre estão consumindo álcool e drogas, e muitas dessas bebidas fortes estão camufladas em latas de refrigerantes ou de sucos. Quando se dirigem para alguma festinha ou boate, já estão completamente “doidões”, como falam na gíria.

É lógico que a polícia conhece todos os truques e todos os locais, todavia ‘fica de mãos amarradas’, pois nossas leis além de muito brandas, a punição é coisa rara e, contra menores, são praticamente inexistentes. Na realidade, a responsabilidade de menores é da família, a quem Deus confiou a proteção e educação, e de quem Deus vai cobrar os resultados.

Em churrascos ou festinhas familiares sempre há bebidas e drogas. Se alguém se atrever a fazer uma festa só com suco e refrigerantes, os garotos protestarão, farão barulho e chamarão os donos da festa de caretas, quadrados ou coisa parecida. Mesmo os filhos desses pais que querem impor limites, não aceitarão. Estamos atravessando um período onde os pais estão aceitando tudo por medo de perder os filhos, medo que saiam de casa.

Roberto Valverde
Enviado por Roberto Valverde em 12/10/2014
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