"CANDLE IN THE WIND"

Elton John, na segunda versão de "Candle in the Wind" em homenagem à Lady Di, a primeira foi em homenagem muito emocional à Marilyn Monroe quando ele tinha apenas 22 anos, mostra muito claramente o sentimento de que as vidas podem ser muito parecidas nessa nossa dimensão, embora em cenários completamente distintos e em atos diferentes do tempo.

Essa visão poética de " Candle in the Wind", a dos nossos caminhos pela Terra, "o caminho dos reis e o dos plebeus", deveria de certa forma ser "sentida" por todos aqueles que se julgam perenes poderosos pelo mundo, como se fossem eternos e detentores de todas as forças e de todos os poderes sobre tudo e sobre todos.

Tal jamais pertencerá ao HOMEM.

Todavia, muitos poderosos de velas ainda acesas aos ventos impiedosos do tempo poderiam sim mudar os scripts da vida das pessoas para bem melhor, daqueles que só momentaneamente deles dependem mais, principalmente os políticos mundiais "populistas" que subliminarmente em tom carinhoso lesam seu povo e a humanidade, aqueles que acreditam que suas "velas jamais se apagarão aos ventos uivantes da vida"; o mesmo vento que, sem distinção, sopra rápido para todos "os barros", ilustres e não ilustres, a lhes levar tudo, inclusive a força e a eternidade de todos os pífios e tão parcos "poderes" humanos.

O que nos fica é apenas o lamento do que poderia ter sido feito de melhor ao mundo por parte dos que tiveram a chance imperdível de fazê-lo, mas que por ambição, despreparo, desamor, vaidade e arrogância....não o fizeram.

Essa canção do Elton, nas duas versões d etributos históricos, feitas às duas estrelas mulheres tão diferentes, mas com vários pontos de intersecção na história das suas vidas curtas e tão intensas, me inspira esse meu confesso sentimento de mundo...

Que bons ventos soprem às chamas da Humanidade algo bem turbulentas nesses dias de hoje...