Atualização dos ensinamentos

As religiões precisam se preparar para a nova era. Sabemos que crianças de tenra idade já têm aguçada compreensão dos fatos que a rodeiam. Elas precisam receber a mesma consideração que se dedica aos adultos. Por que deixá-las à margem? Elas têm muito que dar, e precisam assumir essa responsabilidade com a sociedade. Aliás, na Bíblia, capítulo primeiro dos “Provérbios”, nos esclarece que o ensino da mãe é um diadema de sabedoria na mente de um filho e um colar de vitórias para ele, se segue e respeita as leis de Deus. Devemos passar para os jovens a base do compromisso religioso e a consequente atitude moral para com Deus, fazendo-os evitar a influência de crenças fáceis, que dispensam as consequências do livre arbítrio, e não levam em conta a lei de causas e efeitos.

Com essa falsa atitude tomada pelos pais, alegando que não se podem tolher a liberdade da criança, nem impedir que façam coisas contrárias ao bom comportamento social, estão fazendo na verdade com que sofram, pois não sabem se defender quando a dor as busca. Adolescentes pregam susto na família com a gravidez precoce. São crianças que deveriam estar brincando de boneca, mas se acham atrapalhadas com fraldas e choros de bebês. O que diz a mãe? Minha filha engravidou com doze anos e eu nem percebi coisa alguma! Para mim ela ainda era inocente!

Fatos como esses são tão comuns nos nossos dias, e mostram como estão distantes os pais de seus filhos e, como estes, estão distantes de Deus. Os ônus e os encargos que a gravidez precoce traz à família levam-na até quase a um desequilíbrio. É melhor reforçar o alicerce do lar, antes que uma de suas paredes venha ao chão. A criança é uma bênção, mas seria bem melhor se todas fossem recebidas em lares bem alicerçados.