A escrita

Em mais um dia em que, o cansaço supera todas as expectativas...

Fico aqui pensando e me argumentando:

- Quantas histórias eu já escrevi?

- Quantas eu as imaginei?

- Quantas eu desejei se a protagonista?

- Ou quantas eu já protagonizei?

São números que no momento não saberei responder.

A única certeza é de que se fizer um relatório, todas as respostas serão respondidas até no dado momento.

Pois no futuro surgirão ainda outras mais para enfatizar essa minha mania de rameira da escrita.

Não me acho louca! E sim autêntica, por deixar escrito tudo aquilo que acredito. O meu lado espiritual, humano e o meu lado mulher fêmea de ser.

Cada novo texto é uma aprendizagem.

Escrever é um exercício em que o ser humano pode descobrir a si próprio.

Deva ser, por isso, que me conheço tanto e, faço jus ao papel que me cabe.

Sem escrever, tomo-me apenas um rascunho daquilo que sou.

No momento, as letras são minhas amigas. Pois elas me compreendem e me aconselham em tudo o que me é necessário.

E não há melhor companhia do que a si mesmo. Para embalar um monólogo, desvendando assim todas as inquietudes e angustias que ao meu ser afligem.

A escrita...

Minha boia de salvação.

Em meio ao mar...

Na escuridão.

Quem me salva,

Nas tempestades da solidão.

E me livra da deriva...

Da ilusão.

Fabby Lima

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 07/07/2015
Reeditado em 07/07/2015
Código do texto: T5302547
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