A encruzilhada guarda a expectativa. Será que ela será o álibi justificador do acidente cometido no (e, para o) encontro?

Na linha reta vejo o horizonte descortinado até o lugar que é passagem do múltiplo. E, chegando ao ponto da encruzilhada, resta-me a chegada calma para o entendimento que o horizonte me aguarda após a tão sonhada passagem.
Assim, não caminho pela angústia da chegada ou da rapidez em completar o percurso. Com calma e, com as mãos vazias sou capaz de acariciar o destino seguro que me aguarde.

Com fé, jamais deixarei de acreditar no horizonte que, na verdade, guarda o segredo além dele mesmo.

Sigo, portanto, cada passo com um pouco de nada, juntando cada ato nada para a composição de um tudo que será minha satisfação.

Do nada, tornei-me tudo!

(Rubens Martins - 31/08/2015)
Rubens Martins
Enviado por Rubens Martins em 31/08/2015
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