No som do silêncio!

A brisa dera o último eco das palavras. E o empoderamento falara do sentido das vozes presas aos sonhos, às conquistas.

O ombro dera o instante último do suporte solicitado. Mas conseguira dar apoio ao desejo requerido.

A mão transmitira a última força e aceno. Porém, mantivera a certeza da firmeza, da confiança em não despencar no abismo das palavras.

Os olhos derramara a última gota. Gota de sinceridade, de um choro retido na garganta engasgada.

A dor do medo persistira, porque o grito jamais fizera o sentido.

A vida se fora, o som acabara. Apenas o discurso da voz silenciada continuara as lições à vida.

Tenho palavras, mas viver apenas de seus sons é deixar os sonhos, é conceder que os desejos se percam transitoriamente.

Sigo a vida, com as lições silenciadas.

Rubens Martins
Enviado por Rubens Martins em 03/10/2015
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