O RIO CACHOEIRA MUDOU DE COR...JOÃODEPAULA

O RIO CACHOEIRA MUDOU DE COR

Ele está cor verde. O rio Cachoeira chora e muda de cor, que ficou um horror. Não adianta ignorar sua cor.

De: João Batista de Paula- Escritor e Jornalista.

Sentimentos de amor e dor por nosso rio que mudou de cor!

Fica a dúvida: existe esperança por trás dessas águas verdes?

Quem viver, verá.

O rio está com sua água que nem passarinho pode beber, pode nadar; mas, pode se contaminar, pode padecer, pode ficar como os peixes sem oxigeno e sem o alimento essencial a sua sobrevivência.

Meu Deus! Pobre rio que já foi cantado e decantado, hoje mudou de cor, em lamento, pela poluição das mãos humana, o rio ficou verde de horror.

Está tão poluído que mudou de cor!

Água que é incolor, ficou com cor, cor verde, um verde que não é o que queremos para um rio tão sagrado a vida de muita gente, a vida de todos nós. A vida da cidade.

Pobre rio!

Nada encantado!

Nada belo!

Nada precioso!

Nada conservador!

Nada de boas águas para um bom provador!

Besta cor !

Rio de água Verde; um verde que não é o verde da esperança; mas, o verde do acúmulo de poluição, gerada das mãos daqueles que se dizem protetor. Sim, porque a lavagem de roupas poluem o rio. Vamos nos preocupar melhor com o meio ambiente..

Um rio de amor está com um odor que cheira mal, com cor, que ninguém nunca imaginou.

Vamos trabalhar nas margens do rio com mais amor, dando destino ao lixo e a rede de esgotos, águas que poluem o rico rio.

É o verde da poluição; o que presenciamos e vemos hoje. Não e o verde que expressa a esperança e o amor.

É uma sujeira!

É a poluição!

É o desrespeito a vida...

A poluição mata a vida da água que tem sua vida, sujeira e poluição afastam os passarinhos, afastam os peixes, afastam as lavandeiras, afastam os homens do banho no rio; e do encanto de Deus.

O rio Cachoeira que tanto alimentou Gente, ficou um rio sem encantado, ficou incrivelmente sem boa vida, sem espelho, sem grandes elogios, sem elevados despoluentes, sem homens que zelem pelo leito do rio e seu percurso.

Pássaros...

Peixes...

Animais...

Homens de bem...

...Todos pedem socorro em apoio ao Rio da Gente: O rio Cachoeira .

Hoje o Rio Cachoeira está igual um esgoto: Cheio de dejetos e lixo, um ato poluidor, nada doce, nada cristalino, nada está como sua essência natural e divina.

Sem o pescador...

Sem o amor...

Sem o homem...

Sem o peixinho produtor...

O rio ficou um clamor com forte odor: o rio pede socorro, pede uma boa ação, para não se perder em seu percurso, gerando doença e podridão.

Odor que espanta a vida!

Pare. Olhe. Reflita.

Veja como não é possível lavar as mãos e nem tomar banho no Rio Cachoeira; o belo rio, ai,ai, ai, que amor de rio, belo rio na vida da gente, meus ancestrais.

Rio que contemplei e contemplo... Hoje destruído... Pede socorro e ação das mãos poderosas, mãos generosas, mãos que edifiquem templos as virtudes.

Salve o Rio...

Não tem como esconder sua cor...

Hoje um tormento!

É culposo sua gente, seu gestor, que deixa passar o tempo, esperando apenas a mão de Deus, consertar o Rio da gente.

Autoridades poderosas... Olhem para o bem maior da gente. O rio Cachoeira chora e pede socorro. Vejam. Vamos agir em favor do Rio, em favor do que é bom e belo.

Amo o Rio.

Amo a beleza da natureza.

Amo água viva.

Água que mata sede.

Água do Rio cachoeira que ficou sem beleza, sem vida, sem pureza, agora precisa de uma ação abrangente da gente.

Só na mente do trovador e no pensamento do poeta e do escritor; o rio cachoeira é o amor da gente, é a fonte viva, presente de Deus.

E o poeta insiste pela a beleza do rio, hoje sofredor, amanhã provedor de vida.

Salve o Rio!

Salve uma vida.

Salve as matas e florestas.

Salve a fonte de vida.

O rio Cachoeira que mudou de cor... Não é esse verde na água que queremos, queremos o verde da mata, na mata atlântica, ; e a beleza das águas de um Rio que banha nossa rica cidade com sua água incolor e pura como nosso Senhor.

Vamos gritar, orar e agir pela beleza da água cristalina e pelo verde da esperança que simbolizam amor; e não dor.

Tenho sede!.

Meu rio Cachoeira, que tanto banhou e lavou mãos e rostos sujos, pela gloria do cacau que aqui chegou. Salve o Rio. Vou guardar minha sunga cor de rosa e de crochê, para quando as águas do Rio Cachoeira, estiverem despoluídas, eu tomar meu banho com muito fervor.

Salvem o Rio Cachoeira, por favor.

João de Paula
Enviado por João de Paula em 13/11/2015
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