Sociedade banalizada

Só acorda pra realidade quem vira alvo alheio, refém de si mesmo e de quem mais quiser. Nas ruas das cidades uns apontando os outros: heróis da sociedade, herdeiros da verdade; nem tudo reluzente é ouro. Sabe lá quantas luas virão, quantos sóis nascerão, o amanhã é incerto. Ande com retidão, embriagado com o que for, seja pinga ou amor, alicerce o seu deserto. Eis que, quando encontrares a ti, na plena companhia de si mesmo, compreenderá que o caráter é uma pedra bruta que se lapida em consequência dos teus próprios atos. Ao manusear uma faca de dois gumes, tente ter o mínimo de tato.

Samuel Pereira
Enviado por Samuel Pereira em 03/12/2015
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