ESTOU NA MALDADE. Joãodepaula

ESTOU NA MALDADE

Tentando esconder o Sol por muito tempo.

De: João Batista de Paula – O Doutor das Letras.

O medo. A ganância. A ostentação. O poder. O querer ser melhor do que os outros, pequenos gestos praticados por nós, fazem o mal sucumbir o bem.

Estamos na maldade todas às vezes que elogiamos nossos amigos e conhecidos pela frente; e por trás criticamos os mesmos, ao invés de ser ao pé do ouvido. A caridade nem existe...A maldade não deixa.

Quando trapaceamos as pessoas, mentindo, enganando, levantando falso testemunho, fofocando, tirando a vez de alguém de ser feliz, dando falso conselheiro, doando remédio com a data vencida, distribuindo pão duro, comida azeda, roupa rasgada e suja, oferecendo as sobras do que temos em casa, dizendo “não” para toda pratica do bem, estamos na zona da maldade.

A maldade gera conflito e sofrimento na ausência do amor, do perdão, da humildade, da caridade, da tolerância, gerando pensamentos negativos para as outras pessoas que necessitam de atenção, carinho e paz.

Estamos na maldade sim, todas às vezes que não banimos o mal de nossas vidas. Quando a farinha é pouca, o meu pirão primeiro. Ou seja: manifestamos nosso egoísmo em menosprezo aos sentimentos do amor das pessoas que nos acercam.

Quando sabemos que à poeira está debaixo do tapete e não tiramos a mesma para que tudo fique limpo, bom e belo, estamos praticando o mal.

Estamos na maldade todas às vezes que puxamos o tapete de alguém, no sentido de que esta pessoa não fique de pé, não goze de alegria, da promoção, da indicação e não suba um degrau mais elevado do que o seu. Por isso, tenho dito: O servir espontâneo conquista a pessoa e sua gratidão.

Todas às vezes que cruzamos os braços e fechamos os olhos para não ajudar e nem enxergar a grandeza de um amigo, a beleza de uma flor, de uma poesia, do dia e da noite, estamos na maldade por omissão.

A maldade consiste também na crença de que não existe Deus, que não seremos punidos e nem julgados, que não existe vida eterna, que nos apegamos ao ateísmo sem promover a caridade, a partilha de bens, pela edificação de templos as virtudes à humanidade.

Gerar sofrimento, gerar tristeza, gerar problemas, gerar conflitos, gerar a falta de gratidão, gerar revolta, gerar o descontentamento, o medo e a inimizade são formulas de estarmos vivendo na maldade. Maldade que afasta as pessoas de bem do caminho reto, por causa da calunia e da difamação.

É a maldade que afasta os corações que se amam e que acreditam em dias melhores, dias luminosos, dias de realizações, dias de vitória e triunfos, glorias e honras. A maldade gera a inveja dos nossos atos meritórios.

Estamos na maldade todas às vezes que abrimos a boca para pronunciar falsos elogios e omitir o amor, a bondade, o belo e a prosperidade de nosso ser em favor de nosso irmão; em favor da elevação cultural do próximo e de sua caminhada.

Estamos na maldade todas às vezes que, injustamente, fechamos as portas para as outras pessoas não entrarem na zona de conforto; e camuflamos o amor altruísta.

Estamos na maldade sempre que aos olhos de todo mundo, aparentamos sermos bons, amáveis, dedicados, alegres, amáveis, zelosos, participativos, dedicados, atenciosos; e, no fundo de nosso coração e da nossa mente, razão, camuflamos as nossas reais intenções e procedimentos. Morde e Assopra.

Estamos na maldade todas às vezes que alimentamos o egoísmo, todas às vezes que desejamos o mal para os nossos semelhantes, todas às vezes que pecamos e levantamos a voz e as mãos contra as pessoas que fazem parte da vida da gente.

Estamos na maldade todas às vezes que subtraímos a alegria de viver de alguém, subtraímos a saúde, o direito de viver feliz, em paz, com amor e com Deus.

Estamos na maldade... Quando não praticamos a Caridade.

Quando não temos atenção ao irmão, nossos amigos e colaboradores, o egoísmo fica impregnado até nas roupas que vestimos.

Com a falta de amor ao próximo, a maldade se instala em qualquer coração.

Com o julgamento subjetivo em relação às demais pessoa, a pratica da injustiça se torna presente. Quando deixamos de amar e trocar o bem pelo ódio, pelo rancor e pelo ressentimento, estamos na zona do mal..

Quando deixamos de contar e apreciar as flores, para valorizar os espinhos e seus efeitos negativos em furar, em prejudicar, em ferir quem quer colher a beleza das flores, estamos na zona da maldade.

Nosso modo de ir e vir devem ser belos, alegres, puros, para evitarmos o mal, porque a maldade resiste na mente humana. Salve Deus.

João de Paula
Enviado por João de Paula em 04/02/2016
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