INTRIGANTE SEXTA-FEIRA

Um ser humano apaixonado por todos os seres humanos.

Era jovem, mas cheio de sabedoria. Entendia o coração das pessoas. Ele sabia como era difícil ser compreendido pelos outros, no meio de tantos humanos competindo para galgarem um degrau acima dos demais no pódio da vida.

Ele dedicou sua vida a fazer diferença na vida de muitos. Mas naquela sexta-feira fatídica, o homem cheio de bondade não foi tratado do modo que merecia. A crueldade humana correu solta. Movidos pela insensatez, a turba gritava contra ele palavras de extrema rudeza: “Crucifica-o”!

Cuspiram naquele rosto manso e caçoavam dele, dizendo: “Viva o Rei dos Judeus!” Cheios de zombaria, as autoridades, os soldados e as pessoas simples do povo não se davam conta de que aquele homem maltratado era de fato o Rei dos Judeus. Mais do que isso, era no rosto do Rei do Universo que haviam cuspido!

O dia mais estarrecedor da história da humanidade!

O dia em que simples mortais decidiram matar o doador de toda vida. Homens injustos tiveram a petulância de julgar e condenar o Justo Juiz de todos os homens. Ele tinha poder para condenar todos os seus algozes, porém preferiu interceder por eles, ao dizer: “Pai, perdoa esta gente! Eles não sabem o que estão fazendo!”

Nem o sol suportou encarar toda aquela atrocidade, naquele dia!

A terra permaneceu na escuridão desde o meio-dia até as três horas da tarde. Em seu último suspiro, ele bradou: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito!”

Que bom seria se hoje pudéssemos afirmar que a humanidade já superou essa índole má! Infelizmente, a corrupção ainda corre solta. Injustiças são noticiadas cotidianamente como fatos corriqueiros. Quem nos salvará dessa tendência humana de praticar o mal? JESUS é a resposta.

Quando ele se deixou ser condenado injustamente, Jesus estava assumindo o lugar de todos nós naquela cruz. Ele derramou seu próprio sangue como substituto do castigo que nós todos merecíamos.

O dia mais cheio de misericórdia!

O dia em que Deus assumiu sozinho a dívida de toda a humanidade. Nenhum deus criado pelos humanos seria capaz sequer de imaginar um ato de tão elevada benevolência! Deus morreu na cruz para que as pessoas pudessem viver eternamente com Ele no céu. O próprio Jesus afirmou: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá.”

Muitas bênçãos a todos nessa Páscoa!