Entre pais e filhos
     A armadura de amor de um pai e de uma mãe, é revestida de investimento e permissão de que a criança aprenda fazendo, mesmo errando, quantas vezes forem necessárias,ousando sem medo de desapontá-los. Munidos assim de paciência, apontamentos claros e objetivos, disciplina, planejamento, voz ativa e segurança transmitida através de seus atos.
     A  criança através de seu sintoma, comportamento e funcionamento, tais como: agressividade, timídez, revolta, apatia, dificuldades de aprendizagem,relacionamentos, expressão, hiperatividade, etc. Convoca-nos a exercer as funções paterna e materna. Desta forma nota-se a valorização do papel da família como promotora de saúde entre seus membros ou também de perturbações, sendo que as disfunções na família podem ocasionar sintomas nos seus integrantes. Importante que cada membro da família examine a si mesmo, em seus respectivos papéis, lembrando-vos que: “Tudo muda, quando a gente muda”.
      Amar também é delegar ao filho ser o protagonista de sua história. Quando se faz “tudo” não há espaço para que a criança deseje aprender, mudar de atitude, mudar de pensamento, mudar o modo de fazer as coisas. Ás vezes é preciso sair um pouco de cena, para que a criança se desenvolva, mas, não ao extremo para que sinta-se abandonada. Amar é sustentar um “não”, quando é preciso. Pai e mãe precisam autorizar-se em suas respectivas funções, esta é a maior riqueza, o maior legado – ser espelho, ser modelo para um filho(a).        

 Águida Hettwer