ADVERSIDADES X EQUILÍBRIO - Equação de difícil resolução.

Ao perceber os efeitos nocivos suportados por pessoas que têm por hábito perder o controle diante de situações adversas, constatei, concomitantemente, que em virtude dos dias críticos que ora atravessamos, onde os altos padrões morais divinos foram abandonados, precisamos fazer urgentes ajustes na nossa forma de encarar ocorrências similares. Me apercebi, por exemplo, que as pessoas de uma forma geral evitam alguém com temperamento explosivo, escapando delas assim como fugiriam de um vulcão em erupção. A esse respeito, concluí, que ao invés de se utilizar do argumento de que 'é assim que eu sou', o ser humano poderá trabalhar em prol da melhoria da sua atitude mental. Para este fim, é de suma importância o estabelecimento de um alvo, ou seja, um período de tempo para que tal objetivo seja alcançado. Quiçá 6 (seis) meses? É importante que durante a temporada estipulada para a melhoria do comportamento, a pessoa vá anotando o seu próprio progresso, ainda que paulatino.

Uma boa estratégia nesse sentido, é a de cada vez que o sujeito perder a calma:

(1) escreva o que aconteceu;

(2) o modo como reagiu;

(3) A FORMA COMO DEVERIA TER REAGIDO - de preferência abrindo um parêntese para justificar as razões pelas quais teria sido mais vantajoso reagir de tal maneira.

Da análise e reflexão dos pontos acima referidos, surgirão dados suficientes para que o indivíduo procure agir do jeito correto na próxima vez que algo o irritar, ressaltando, que não serão poucas as vezes.

DICA: Assim como faz parte do processo de melhoramento, anotar os momentos em que se perdeu a calma, também faz parte do aperfeiçoamento, registrar os instantes em que a pessoa se sai bem. Ademais, descrever a boa sensação experimentada nas ocasiões em que se consegue controlar os impulsos, é uma boa técnica.

Em um sistema onde os homens têm se mostrado ferozes, sem amor a bondade, faz-se imprescindível que enfrentemos circunstâncias adversas de modo equilibrado, assim como o próprio Criador requer dos seus filhos obedientes. O seu desejo é o de nos proteger dos atos impensados e impiedosos que atualmente alcança a multidão.

Olga Nobre
Enviado por Olga Nobre em 01/12/2016
Reeditado em 01/12/2016
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