Criatividade Adormecida

Enquanto criança somos todos artistas num mundo que imaginamos e criamos a todo momento. Desenhamos seres e coisas só por nós conhecidos e descritos, colorimos com todas as cores possíveis e impossíveis, brincamos com tudo e com todos, sem nunca pensar no que podem estar pensando de nós ou quão ridículos podemos estar parecendo, o importante é se divertir.

Vamos crescendo e abandonando os “costumes infantis”, deixamos a inocência de lado, damos lugar à malícia e desejamos ser “gente grande”.

Com o passar dos anos os desenhos se transformam em maquetes, o colorido já não admite mais que duas ou três cores, as brincadeiras desaparecem pela falta de tempo e o excesso de responsabilidades, e nossa criança interior vai sendo encolhida, inibida, esmagada.

Pensamos e aspiramos de acordo com o que a sociedade exige de nós, seguimos o cotidiano de milhares de pessoas que vão da casa ao trabalho e aproveitam os finais de semana para descansar da rotina chata e cansativa que possuem.

Mas, nem todos estão condenados a este futuro. Se soubermos conciliar nossas tarefas essenciais do dia-a-dia com ações prazerosas onde podemos agir como aquela criança que não se preocupava com nada além de viver divertidamente, estaremos cultivando nossa criatividade e melhorando nossa qualidade de vida.

Escrever inusitadamente, desenhar livremente, usar e abusar do nosso poder de criação, de nossa imaginação que de tão rica pode saciar muitos de nossos desejos.

Você pode, é só tentar, trazer de volta a inocência de sua criança interior não é difícil e lhe fará muito bem, experimente e se delicie, vivendo a vida sob os anseios de quem só tem a intenção de ser feliz.

Vânia Sousa
Enviado por Vânia Sousa em 17/10/2005
Reeditado em 05/07/2018
Código do texto: T60481
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